terça-feira, 5 de julho de 2011
Prefiro a morte a não poder amar
Quem não ama, pode declarar-se morto
Por que amar é sentir,
Sentir dor
Pesar
Angústia
Amar é desejar o outro sempre perto
O inatingível a seus pés
E, quando conseguido, desejar a conquista novamente,
Simplesmente pelo egoísta sentimento de amar.
É preferível morrer
Do que calejar o coração e impedi-lo de sofrer por amor.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Revista Saber nº 4
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Para onde leva o caminho trilhado pelas estrelas
Pó celeste, indicando o rumo para o infinito breu
Luz no firmamento, acalento para o coração romântico
Solidão para o peito ferido,
Amor para apaixonados,
Inspiração para os dotados,
Perdição para os desvalidos,
Fuga para os esquecidos
De uma vida que tornou-se amargura
E hoje, repousa, sobre o firmamento eterno
Este sim, imutável
No vei e vem a lua e de seu coro de estrelas
Por que da vida, a única certeza
É que passaremos
E o que vemos, ficará.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
O cinismo poético
De poesia entendo pouco
Mas de sentimento, tenho o peito calejado
Ora, o que é o poeta,
senão o ser mais sofredor do mundo
Que sente com a finura da pele,
E queima as retinas com aquilo que ninguém vê?
Para onde ninguém olha, pensa o poeta,
É onde buscarei minha inspiração
Chamem-na divina,
Eu a chamo providência,
De um olho clínico
Cínico,
Doído,
Sobre tudo o que se amontoa
Neste amontoado que chamamos mundo.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Profissão símia
E, já que o assunto está girando em torno do jornalismo, aproveito para reforçar a banalidade com que, do meu ponto de vista de professor, a profissão de jornalista está sendo tratada.
O fim da obrigatoriedade do diploma, é certo, gerará no futuro uma demanda enorme por especialistas na área (os remanescentes diplomados) e criará uma importante reserva de mercado para os grandes jornais.
Mas, por enquanto, nós, jornalistas, devemos assistir à falência das faculdades de comunicação (inchadas, é certo), e, quem sabe, ver nossos lugares serem ocupados por girafas, rinocerontes, ou, na melhor das hipóteses, símios.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
África para quê?
Salete Lemos, jornalista da TV Cultura, que há anos está na UTI, foi demitida em agosto de 2007. Até aí, você me afirma: são coisas do mercado!!!
Mas não são.
Ela foi queimada da emissora por criticar a safadeza dos bancos, à qual TODOS os governos, independentemente de cores partidárias, fazem vistas grossas, e para os quais o mercado financeiro abre os braços.
Enquanto a fechada e enigmática China, e a populosa e pobre Índia, investem em educação e tecnologia para atingir status econômico de primeira grandeza, o Brasil continua investindo no que mais sabe fazer: gerar gerações e mais gerações de políticos safados, lamber o mercado financeiro que oferece lucro especulativo rápido e fácil para poucos, e voltar as costas ao seu apático povo, que, em sua ignorância atroz, se preocupa mais com a final do BBB do que com o assalto diário a que é submetido a nível municipal, estadual e federal.
Ah, um adendo: cadê o sindicato dos jornalistas que, em minha época de redação, me contatava semanalmente e que me extrai anualmente uma taxa de contribuição?! Lute, sindicato, pelo que vale a pena: por jornalistas como Salete Lemos. O sindicato já se calou quando derrubaram a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Agora, volta-se para a Meca do peleguismo ao manter sua relação simbiótica com os empresários donos dos meios de comunicação.
Para que olhar para miséria humana, política e social africana se temos um exemplo de prato cheio bem aqui, na nossa colônia chamada Brasil?
Ninho de tucanos
Apesar de adorar Política (não posso dizer o mesmo dos políticos) uma notícia publicada no IG.com.br me chamou atenção.
Doi mil e onze marca o reinício da briga pelas prévias entre Aécio Neves e José Serra (jã vimos esse filme ano passado). O interessante é que, agora, Aécio leva clara vantagem.
Serra ainda não cansou de apanhar do PT (primeiro, Lula, depois, Dilma)e a que tudo indica retorna na parada. Porém, agora, encara um Aécio fortalecido.
Cá entre nós, o político mineiro é o único com capacidade para fazer frente ao plano do PT de prosseguir no poder. Isso, é claro, se Dilma não resolver cumprir apenas 4 anos e abrir caminho para o retorno de Lula, seguindo o projeto do "partido". Daí, com Lula como adversário, Aécio não teria chances.
Aguardem, porque a festa vai recomeçar no ninho dos tucanos.
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