terça-feira, 9 de novembro de 2010

Gerenciando a tristeza



O que faço com uma tristeza que não parece minha, mas que insiste em assolar meu peito, a tomar meus sentidos, e fazer de mim seu escravo?
Muitos dizem ser esta a manifestação da alma de um artista, que usa o sofrimento como matéria-prima para sua arte. Outros, dizem que é meramente uma questão de treino para afastarmos as coisas ruins e não nos deixarmos afetar por elas.
Enfim, tenho esse pesar no peito que insiste em não sumir. E, dia a dia, tento tecer o fio de proteção captada de inspiração divina para proteger-me.

2 comentários:

  1. Se a tristeza não lhe parece pertencer, deixe-a, esqueça-a, liberte-se. Se lhe pesa o peito, arranque-a dele. Cada um viva a sua tristeza. Só dividimos o pesar daqueles a quem temos a coragem de amar.

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