quarta-feira, 30 de março de 2011
Metáfora do lago e da vida
O que pode nesta breve vida
Quebrar a placidez da superfície cálida
O lago profundo que espelha o céu azul?
Pois, digam-me, o que é a vida
Senão uma metáfora de um lago
Do qual não se vê nem se conhece o fundo,
Fundo escuro e sombrio,
E cuja superfície apenas reflete aquilo a que dirige seu olhar,
Ou seja, o firmamento supremo?
E o que somos nós, humanos,
Senão reflexo do que nos rodeia,
E seres que escondem, com chaves,
O sombrio interior de sua alma?
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