sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O quanto vale conhecer alguém?


Passei algumas horas conversando com uma amiga de Mogi das Cruzes, que conheci há pouco, sobre o quanto vale a pena conhecer alguém. Explico: na superfície, todo mundo consegue manter suas máscaras sociais. Ou seja, manter um relacionamento socialmente razoável e superficial é fácil.
Mas o que acontece quando conhecemos mais e mais as pessoas? E quando as máscaras caem ou, ainda, devem ser modificadas para novos graus de intimidade e convivência?
Essa minha amiga, cuja inteligência me surpreende (ela tem um excelente papo), afirma que é melhor não conhecermos alguém a fundo. Senão, é decepção certa. Essa forma de pensar me chamou a atenção. Apesar de amargo, é um pensamento recheado de razão.
Não é raro na sociedade moderna encontrarmos pessoas que se isolam, voltando todo seu carinho a seus animais de estimação, sejam eles um cachorro ou uma iguana. A decepção do homem (aquele racional, dotado de porção humana e divina) com o ser humano (animal, acima de tudo) aumenta cada vez mais. Logo, teremos a necessidade de estarmos todos em casulos, herméticos em nossa ensimesmice.
Triste destino, resultado do processo de autoconhecimento.

Um comentário: