sexta-feira, 14 de maio de 2010

Educação no Japão


Certo dia tive uma conversa com uma amiga sobre educação de crianças. Ela, ainda idealista e perfeccionista (mal de todos que amam as letras) lamentava a falta de incentivo para estudantes de Escolas Públicas no Brasil.E, pior, para o ensino fundamental, que lida justamente com crianças.
Tentei animá-la argumentando sobre as vantagens de se trabalhar com crianças na idade tenra. A possibilidade de alfabetizá-las, de fazer com que adquiram o gosto pela leitura, pelo universo literário, pelo bom raciocínio.
Meu grande erro foi citar o exemplo do Japão. Lá, oposto daqui, excetuando os professores universitários, são as professoras das primeiras séries as melhor pagas dentro da cadeia do ensino público. Talvez seja por isso que o nível escolar do japonês é de dar inveja a qualquer norte-americano.
Dito isso, coloquei-me a refletir, sozinho na sala que ocupo pela coordenação do curso de Jornalismo da Faculdade Prudente de Moraes. Então, contatei que há um abismo enorme entre Brasil e Japão no que tange à educação. E que, por mais que façamos, ainda estaremos anos luz de nossos amiguinhos nipônicos.
É, Lu, não desista de seus sonhos. Mas não se esqueça que sonhar envolve também conhecer um pouco da realidade, mesmo que ela seja triste.

Um comentário:

  1. Ah, Lu... não desista! Esta sentindo a realidade em cada aula, na motivação e esforço para extrair criatividade... e como as coisas mudam, de fato, logo em breve tudo se torna diferente!

    Para que todas as Lu's, e todos mais, para que não desistam!

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